Cristóvão Colombo, que tomou posse da ilhota (San Salvador) em nome da Coroa de Castela em 12 de Outubro de 1492 e vagou pelas ilhas do Haiti, Cuba e Jamaica, julgava tratar-se das costas ocidentais de Cipango (Japão) e Catai (China).
Mas no seu retorno, além de papagaios e aves exóticas, a mercadoria mais interessante que trouxe, foram habitantes das terras ocidentais, os índios Caraíbas que escravizou, vendendo logo 509 deles em Sevilha em 1495 (o irmão vendeu outros 300 no ano seguinte em Cádiz).
A rudeza dos costumes, nudez e falta de cultura destes índios logo denunciaram não pertencerem aos famosos e cultos reinos das índias, havendo até quem dissesse que nem mesmo eram descendentes de Adão. Assim, foram imediatemente reduzidos à escravidão.
Com isto, logo se alastrou o preceito de que se chegara apenas nas antilhas ou seja, terra inculta e inóspita a caminho das Índias, razão por que, em 1506, Juan Díaz de Solís e Vicente Yáñez Pinzón, quando chegaram ao México, no extremo norte do Iucatão, julgaram tratar-se apenas de mais outra ilha.
Em 1511 Vasco Nuñes de Balboa e seus espanhóis já havia desembarcado nas costas do México, entretanto não se passava de incidente de emergência diante das tempestades que açodavam sua flotilha. Em 1513 foi a vez de Ponce de León desembarcar no continente, na altura da actual Flórida, mais ao norte.
Os acontecimentos narrados nos próximos posts referem-se à expedição de Francisco Hernandes de Córdoba em 1517 e imediatamente posteriores, antes portanto da incursão de Fernando Cortez no méxico central em 1519.
A importância do evento decorre de ter sido aí o primeiro contacto dos europeus com a civilização maia, nas cidades estado costeiras do norte da península de Iucatão.
Boa viagem!
Há 14 anos
Sem comentários:
Enviar um comentário