As cabanas sao um mimo. Rústicas, com tecto em colmo, e com mosquiteiros em cima da cama. A noite revelou-se uma surpresa, com milhares de sons da selva envolvente. Pássaros, insectos, e todos os animais com hábitos noturnos da zona, criavam uma envolvencia sonora única. Ainda demos uma volta de bicicleta (cedida pelos locais em troca de alguns pesos), mas o cansaço venceu, acabamos por dormir cedo.
Hoje levantámo-nos e tomamos o café da manha numa cabana reservada para o efeito, e ainda tivemos tempo para subir a uma torre de observacao, onde ao longe se destacava o imponente templo de Ek Bakam.
Ek Bakam, que significa em Maia "O Jaguar Negro" é um importante sítio arqueológico perdido na selva, de grande importancia para a civilizaçao Maia. Era um centro religioso do periodo pre-clássico (1500 AC-200 DC) onde foram edificadas várias construcoes, entre as quais um templo, e um campo da bola maia.
Conseguimos negociar um guia (Jose) que nos orientou por todo o complexo. O templo e realmente majestoso e impressiona visto de qualquer angulo. So 55% do complexo foi escavado. Os arqueologos levarao outros 20 anos para escavar o que ainda esta soterrado por terra e vegetaçao acumulada ao longo de séculos de abandono. Mesmo assim podem ser observados esculturas e altos relevos do mais bonito que ja vi. Mais bonito ainda do que conhecia de Chichen Itza.
Depois da visita seguimos para Oeste em direccao a Chichen Itzá, uma das 7 maravilhas do mundo.
1 comentário:
Obrigada por me fazerem viajar por sitios únicos. Que maravilha as cabanas. Até parece que dormi aí.Parabéns ao "escritor" que consegue descrever fazendo que o leitor active os sentidos... só faltam os cheiros e os sabores...
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