UMA VIAGEM DE MOTA EM AUTONOMIA PELAS SELVAS DA PENÍNSULA DO YUCATÃ
(MÉXICO, BELIZE, E GUATEMALA)

sábado, 27 de fevereiro de 2010

El Canon del Sumidero

Dormimos em Tapilula. Esperava-nos uma manha fria e humida. Comecamos a subir a montanha com algum cuidado pois uma neblina cerrada e fria, obrigava-nos a uma progressao cautelosa e lenta. As curvas sinuosas sucedem-se, e a visibilidade é quase nula. Lentamente subimos aos 1800 metros e subitamente numa curva apertada passamo para o lado sul da montanha e o sol aparece radiante, e quente. Foi quase uma hora ao frio e o calor sabe-nos a pouco.

A montanha dá lugar a uma planicie verde, e rapidamente aceleramos o ritmo ate Chiapas de Corzo, onde vamos tentar ver o Canon del sumidero. O Canon del sumidero e' um desfiladeiro com mais de 1000 metros de altura, com algumas formacoes rochosas interessantes e algumas cascatas. É tambem habitado por grandes crocodilos e aves de rapina.

A visita foi feita numa lancha rapida , e foi muito interessante. No fim fomos presenteados com um por do sol magnifico, de tons quentes, acompanhado de uma brisa suave de fim de tarde.

A noite espreita, e temos que nos fazer á estrada, porque de noite por estas paragens é muito perigoso viajar.

A estrada é sinuosa e apesar do ritmo rápido já chegamos tarde ao San Cristobal. O hotel onde vamos ficar é uma hacienda do início do seculo, onde se instalou um casal nos anos 50 (ele topógrafo e ela fotografa), que decidiu montar uma organizacao de apoio aos indígenas locais, enquanto exploram as ruinas maias locais. Estes sao os verdadeiros exploradores, os autenticos indiana jones desta zona do Yucatao.





O hotel é suberbo, e os quartos, todos diferentes. parecem saidos de um conto de fadas, rusticos, com lareira, e decorados com extremo bom gosto. Conta ainda com um museu, restaurante e uma pequena loja de comercio justo onde os indígenas vindos da selva vem vender o seu artesanato.

Jantamos comida típica, e recolhemo-nos porque o dia foi comprido. Ainda há tempo para lavar alguma roupa e secá-la na lareira, mas o cansaco instala-se, e vamos dormir.

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